terça-feira, 16 de outubro de 2007

VERÂO 2008




Verão 2008




O verão vem com muitas cores, mas também há ainda uma certa influência do inverno passado como o preto, cinza e tons pastéis. As grifes elegeram os vestidos como peças-chave do verão 2008. A modelagem aparece arredondada, mas os trapézios dão continuidade à tendência que surgiu no inverno, a palavra de ordem continua sendo "liberdade", vestidos soltos deixam o corpo livre para movimento, fazendo par perfeito com as mulheres atuais, independentes e decididas. Podem ser super curtos, para serem usados como túnicas ou saídas de praia ou ainda longos para a noite. Feitos com tecidos tecnológicos ou naturais, estruturados ou fluídos.
Imagens reais do cenário da estação são usadas em estampas: Flores estilizadas, grafismos, mix de cores e formas, mais uma vez, fazem da estamparia um dos pontos fortes da coleção. A feminilidade, por sua vez, vem com as transparências e decotes que deixam colo e as costas de fora, esbanjando sensualidade.

terça-feira, 2 de outubro de 2007



Já temos clientes como esse menino, assíduos, sempre em busca de novidades para os pais, é preciso desde cedo ficar antenado.

A nova democracia da moda






Abreviatura de high (alto ou caro) e low (baixo ou barato), o conceito hi-lo extrapolou a moda e já invade outras áreas de consumo. A idéia, democrática, derruba o total look: hoje vale o mix criativo de peças de luxo com as mais populares
Por Sabina Deweik

Vestido solto e tênis: simplicidade chic.







Maxime Perelmuter Jaquetão estampado e bermudão. Maxime Perelmuterna SPFW O luxo muda de cara, fica menos ostensivo, mais pop, vai beber na fonte low, nos guetos, nas tribos urbanas, nas ruas, no movimento hip-hop...Moleton com salto alto, paetês com jeans, camiseta Hering com bolsa Louis Vuitton. Em comum, as esdrúxulas combinações têm o que se convencionou chamar de moda hi-lo.

Abreviatura de high and low, ou seja, high (alto ou caro) e low (baixo ou barato). O conceito, que se estendeu pelo mundo fashion e está invadindo também outras áreas de consumo, mostra ser muito mais do que uma mera tendência passageira. O mix é uma de suas principais características: vale misturar peças de luxo ou de festa com um tênis ou comprar roupas com um custo relativamente baixo. Regra para quem é capaz de freqüentar ao mesmo tempo ruas populares e templos de luxo como Prada, Louis Vuitton, Christian Dior, Marc Jacobs, entre outras grifes. Muito mais do que um estilo de vestir, o hi-lo está mudando o perfil do consumidor que, ao contrário do que acontecia na década de 80, não quer mais ostentação e nem se veste no chamado look-total, mas mistura estilos, referências e marcas sem o menor pudor. "Hoje o consumidor está mais preocupado em buscar satisfação, prazer, experiências novas, buscar o novo, do que apenas símbolos de status", afirma Dario Caldas, especialista em tendências sócio comportamentais e coordenador da Observatório de Sinais, empresa que dá consultoria em gestão de marca e tendência. "Como conseqüência, diz Dario, essa tendência, que também é forte no design de objetos e interiores, responde a uma moda cada vez menos impositiva, cada vez mais variada, em que quase tudo é permitido, justamente porque o "consumidor móvel" faz suas escolhas por critérios de gosto pessoal, por idiossincrasias, cada vez mais distanciado e reflexivo em relação ao mercado, à publicidade e às mídias". E tem mais: quem andar logotipado de cima a baixo pode até ser taxado de brega. O luxo muda de cara, está menos ostensivo, mais pop e mais democrático, vai beber na fonte low, ou seja, nos guetos, nas tribos urbanas, nas ruas, no movimento hip-hop, estreitando as fronteiras entre a moda "real", feita pelos consumidores, e a moda pensada por grandes estilistas.
"Outro dia fui a uma premiação com um vestido Dior e uma 'echarpe' que eu mesma fiz com alguns metros de tule preto, com uma trama mais aberta, e ficou lindo, comprado na 25 de março... Hi-lo é para toda hora", diz Manu Carvalho, consultora de moda e diretora do núcleo de moda e imagem da gravadora Trama. Internacionalmente, as alianças entre cadeias de lojas mais populares e estilistas de renome estão cada vez mais freqüentes como é o caso de Karl Lagerfeld com H&M (Hennes & Mauritz); designers da Topshop para a Dover Street Market em Londres e em breve para a loja conceito 10 Corso Como, em Milão, além de Jean Paul Gaultier para La Redoute. Em alguns lugares do planeta, certas pessoas já estão usando o que vai invadir todas as vitrines nas próximas estações. É gente de várias classes sociais, de várias tribos e de vários estilos, que, sem saber, processa e sintetiza comportamentos e informações de várias fontes: movimentos sociais e culturais, contingências econômicas, etc. De olho nesse povo que é naturalmente vanguarda, já há até mesmo profissionais pagos para observar tudo o que pode virar tendência de moda e de consumo.

Hoje, para identificar o que é luxo é preciso ter olhar apurado, pois tanto a Daslu como a Renner partem dos mesmos referenciais na hora de produzir moda. Num mundo globalizado, a informação está ao alcance de todos e não existe mais uma ditadura do que se deve ou não usar. A jóia hoje vai à academia, o jeans a festas badaladas e o que importa é saber misturar o high com o low – tendência espelhada nas mulheres do hip-hop americano, que usam shorts curtos, bonés com correntes de ouro e saltos finos. "Hi-lo é muito mais do que misturar caro e barato, o hi-lo consiste em equilibrar opostos de uma maneira ainda mais ampla: caro e barato, nobre e tosco, fosco e brilhante, seco e volumoso, liso e texturizado, leve e pesado, discreto e ousado... é o conceito de moda do novo milênio", acredita Manu Carvalho. Caldas: menos imposição Manu: "equilíbrio de opostos" No alto, bolsa "grafitada" da Louis Vuitton. E tênis Adidas, para customizaçãoO mundo da estética está passando por um verdadeiro processo de mudança que coloca em questão o tradicional gap entre o luxo (high) e o básico (low), conceito que surge nos anos 90, quando a moda deixa de ter o peso de uma "ditadura" para o consumidor e passa a se apropriar das tendências de modo mais livre e pessoal, mixando os elementos de estilos diversos dentro de uma linguagem própria. E assim emerge uma nova área de convergência: o luxo se democratizando e o básico se travestindo de variações mais luxuosas. Traduzindo em miúdos: uma bolsa Louis Vuitton pode ser grafitada ou trazer pequenas e divertidas estampas, como, por exemplo, no modelo criado há algumas coleções pelo artista japonês Takashi Murakami, que foi chamado para revitalizar a tradicional monograma LV com suas carinhas e florzinhas divertidas. Por outro lado, temos uma mera camiseta ou até mesmo as básicas e confortáveis Havaianas transformadas em objeto de luxo, como foi o caso da parceria com a grife de jóias H. Stern em 2003, criando sandálias de tiras recobertas com ouro. Na época, o modelo mais sofisticado levava penas de ouro, diamantes, estrelinhas e um sapinho de ouro. Custava mais de R$ 50 mil. Se um par de sandálias de borracha recoberta de luxo e preciosidades pode custar mais do que um carro, sinal de que o consumidor de hoje ou está louco ou uma grande mudança está acontecendo.A primeira, que é complementar ao movimento hi-lo, é a tendência da personalização e customização de objetos. "Customização" é o ato da pessoa interferir em uma roupa: rasgar, cortar, desfiar, pintar e misturar peças e texturas. Tudo para criar um visual original, personalizado e único. Hoje todo tipo de consumidor pode aderir ao hi-lo e transformar a roupa. "Ninguém mais é vítima do "total look" de uma marca só (vestir-se da cabeça aos pés com a marca x) e o consumidor contemporâneo se caracteriza por ser extremamente infiel, móvel e racional – ou seja, ele analisa, compara, muda de humor facilmente, muda de marca...", analisa Dario Caldas.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Escolha o Jeans Correto para seu Tipo de Corpo

Com tantos modelos de jeans no mercado, como os jeans True Religion, Citizens of Humanity, Diesel, Blue Cult, Chip and Pepper, Joe e Seven for All Mankind, é importante fazer sua lição de casa e escolher a calça certa para seu tipo de corpo.

· Corpo magro: Os corpos magros ficam ótimos em vários jeans diferentes. Procure jeans que vão direto das coxas aos joelhos, com pequena folga na abertura da perna. Os jeans de cintura baixa com costas altas e baixa na frente são uma outra opção ou, se estiver procurando por um visual mais enxuto, escolha jeans que são firmes na cintura e nas costas. Os jeans da Seven for All Mankind, incluindo o Bootcut Stretch jeans, Crystal Pocket jeans, A Pocket jeans e Flynt jeans são ótimas opções, assim como o Blue Cult jeans e Paper Denim jeans.

· Corpo com curvas: Se você tem ótimas curvas para acentuar, escolha jeans que fiquem justos na cintura até o joelho com uma folga leve ou mais generosa na abertura da perna. Uma silhueta com pernas folgadas também é atraente. Pense em jeans desgastados da Chip and Pepper ou ultra-escuros da Joe´s ou Juicy Couture que realçam as curvas.

· Corpo atlético: Se você tem pernas atléticas e cintura estreita, pense em um jeans baixo com contorno na cintura. Pernas que saem em um corte gracioso e generoso também são atraentes - mas sem dar um visual retrô. Ou, para dar aparência de cintura mais larga e costas mais cheias, escolha um jeans estilo cigarrete. Para tipos atléticos, pense no Seven for All Mankind ou Paper Denim.

· Corpo grande: Escolha um jeans tradicional de cinco bolsos que não seja colado e tenha pouca folga. Vários jeans da Gap, Levi´s, ou Old Navy são mistos com Spandex, então talvez estiquem muito bem em seu corpo. Citizens of Humanity são também muito populares por causa dos 2% de Lycra 98% de algodão, que resultam em uma aparência mais alta e magra. Lembre-se de que uma pequena folga na abertura da perna como uma boca de sino ajudará a equilibrar uma figura mais cheia, além de tornar suas pernas mais longas. Escolha sempre jeans em tons mais escuros já que terão um efeito emagrecedor natural.